Ciberarte-educação - Pesquisas
Projeto de Pesquisa I A Informática nas Aulas de Educação Artística: Digitalização e Manipulação da Imagem no Ensino Fundamental W. A. dos Santos - Professor de Artes Plástica da Universidade Federal de Goiás Centro de Ensino e pesquisa Aplicada à Educação/ CEPAE Área de Comunicação e Arte Capítulos I e II:
O Problema O uso da informática no meio escolar vem sendo amplamente divulgado, porém, existe uma desinformação e mesmo falta de método no uso do computador. Muitos se preocupam em dizer que estão usando o laboratório de informática da escola, no entanto, esse uso não é realmente planejado para uma real construção de conhecimento. Se pôr um lado se usa inadequadamente o laboratório de informática, pôr outro, ele está esquecido e, a maioria, dos professores, não sabem se quer as operações básicas de acesso aos sistemas e programas. Considerando esse dois ângulos, um terceiro surge: como professor de artes plásticas, no ensino fundamental, poderá se valer desse equipamentos, na escola, buscando uma otimização do processo de construção de conhecimento, dentro de sua área atuação? Considerando-se hipótese de que ele conheça informáticas e programas, como poderia usá-los dentro de uma aula de artes visuais? A criança, no ensino fundamental, se beneficiaria de um processo de construção de conhecimento, em artes visuais, utilizando o computador? De que forma conduzir uma meditação adequada para que a criança use, criatividade, os recursos de um programa de ilustração?. Formulação da Situação Problema Tendo em vista a controvérsia no uso do computador, na fase fundamental do ensino, há que se investigar, em atividade experimental, como se comportariam os escolares de 7ª e 8ª frente a atividades de criação artístico visual, utilizando o computador, com programas específicos de manipulação de imagem, envolvidos em tarefas devidamente mediadas por um educador artístico. Resta saber qual o grau de dificuldades desses escolares em manipular equipamentos e desenvolver projetos artísticos, digitalizando e manipulando e fotografias digitais feitas por eles mesmos. Um outro angulo a ser percebido, em que artes se vale da tecnologia da imagem, são as produções dos alunos, desenhos e pinturas sendo digitalizados e manipulados. E por último, é preciso investigar que benefícios o uso devido da informática trará para as aulas de artes, na escola.
São dois os objetivos do presente estudo é duplo: (1) investigar como se pode usar adequadamente, no ensino fundamental, programa de ilustração e digitalização de imagem de forma a otimizar o desenvolvimento artístico escolares de 7ª e 8ª séries. (2) Avaliar, numa perspectiva da metodologia do ensino da arte, as formas adequadas de se usar e proceder uma mediação que estimule a produção criativa, dentro de uma ótica em que arte e informática se juntem na proposta de desenvolver no escolar do ensino fundamental, as suas possibilidades artístico- visuais. A tecnologia digital chegou e ficou. O computador é produto que se encontra no supermercado. E o número de pessoas que se conecta à Internet dobra a cada minuto. As crianças já nascem de olho no vídeo e com a mão no mouse...e, mesmo nas comunidades de renda mais baixa, em cada residência, há uma antena de televisão. A hipótese do estudo (1) antecipou não haver dificuldades para escolares de 7ª e 8ª séries usarem, de forma criativa, o programa Photoshop, desde que o medidor, conheça o programa programa e os instrua inicialmente no uso básico do mesmo. (2) Existe uma ludecidade na manipulação de imagens, que os escolares deverão apreciar, considerando que a imagens a serem manipulada serão criadas por eles mesmos, por meio de fotografia digital e desenho artísticos digitalizados? A medição arte-educacionalmente bem dirigida pode se valer da informática em se processo de estímulo às potencialidades artístico-visuais dos ditos escolares.
Dois pressuposto estarão subjacentes na execução do estudo: No que tange ao primeiro o estudo limita-se a pesquisar a validade do uso de programa de ilustração e manipulação e imagens por escolares do ensino fundamental. Deixa-se, assim, de considerar outras faixas escolares, como a do ensino médio. CAPÍTULO II Metodologia A pesquisa, no que se refere á sua estrutura, será de caráter observativo participativo, com atividade de campo de cunho experimental. Serão observados escolares de 7ª a 8ª série em atividade artístico- visual, em laboratório de informática. Atividade esta que será devidamente relatoriadas e fotografadas e filmadas. E aplicar-se-á de observação do rendimentos escolares bem como a análise de suas produções artístico-visuais e suas dificuldades.
Os participantes serão escolares sorteados para participar de atividades extra- classe, sendo todos alunos do Centro de Ensino e Pesquisa Aplicado à Educação/CEPAE-UFG. O total é de 6 alunos, 3 do sexo feminino e 3 do sexo masculino sendo possível a ampliação desse numero para 8 a disponibilidade de máquinas as faças mais favorável. Os escolares serão do ensino fundamental 7ª e 8ª séries. Os escolares participantes desenvolverão atividade artísticas uma vez por semana, dentro de um tempo de 2 aulas (aula de 50 minutos), durante uma escala no CEPAE/UFG. No inicio da coleta de dados, os escolares serão informados dos objetivos do trabalho, ou seja, de que deverão participar de atividades de criação visual e manipulação de ferramentas de programas específico. Todos terão sua ficha com dados pessoais e todas as atividades serão filmadas, fotografadas e relatoriadas. Todas as atividades deverão ser devidamente programadas, com um plano de aula devidamente redigido. Todos os trabalhos arquivados em pastas (portfólio) para análise posterior e serão colocados em exposição no espaço do CEPAE. Serão analisadas as produções e os relatórios de cada aula, dentro da escala, procurando destacar o grau de dificuldade dos escolares diante das propostas sugeridas. Espera-se, assim desenvolver as possibilidades da mediação com auxílio da informática, dentro das aulas de artes visuais. Considerando que a seleção dos sujeitos se dará por meio de sorteio, pode ser que surja um escolar que tenha maior facilidade em usar o computador e outro que não conheça a nada de informática, e isso poderá refletir na motivação dos mesmos. E mais, não se estará trabalhando com uma turma com um número grandes de participantes, mas com uma mostra de alunos dessa fase escolar, oriundos de vários classes sociais. Este trabalho oferecerá sugestões importantes, para ação objetiva em pedagogia de artes visuais no Ensino Fundamental e para professores artes da rede estadual e particular, oriundos da licenciatura em artes visuais e também para estagiários da área de artes da UFG, atuando no CEPAE. Destacando que as sugestões estarão vinculadas ao nas áreas de ensino de artes visuais uso do computador. Coordenador:
Função dos colaboradores: Os colaboradores deverão, em momento programado, oferecer as devidas contribuições: O professor de matemática demonstrará a relação dos números com a digitalização da imagem, em aula específica; a psicóloga desenvolverá circulo de discussão sobre as questões das emoções e a sociedade informatizada; a professora do mestrado de Arte e tecnologia da Imagem da UNB, Dra. Cathelen Sidk, participará de duas oficinas usando com, as crianças, o programas de manipulação de imagens. A professora de Inglês trabalhará alguns termos usados na informática, ajudando os educandos compreendê-los no contexto de sua atividade. O professor de sociologia desenvolverá aula demonstrando os efeitos, na sociedade, da tecnologia; o prof. de Neurofisologia dará assessoria e produzirá artigo sobre computação e desenvolvimento da inteligência visual.
O trabalho desenvolver-se-á em quatro etapas, a primeira é preparação com seleção de alunos, compra de materiais e montagem do laboratório, estimando-se dois semestres de duração. Em seguida, as duas ultimas fases de trabalhos direto com os educadores e atuação dos colaboradores, com duração de mais dois semestres, totalizando quatro semestres.
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